Normalmente o câncer é diagnosticado quando a
pessoa apresenta sintomas bem específicos, que podem surgir de uma hora para
outra, sem explicação ou como uma consequência de uma doença que não foi
corretamente tratada. Como pode acontecer quando uma úlcera gástrica evolui
para câncer de estômago, por exemplo. O câncer em qualquer parte do corpo pode
provocar sintomas genéricos como: 3. Dor que não passa; 4. Febre que vai e volta, sem
tomar remédio; 5. Alterações nas fezes; 6. Dor ao urinar ou urina escura; 7.
Demora para cicatrizar feridas; 8. Sangramentos; 9. Manchas na pele; 10.
Caroços e inchaço das ínguas; 11. Ficar engasgado com frequência; 12. Rouquidão
e tosse por mais de 3 semanas.
Vamos
falar um pouco mais sobre esses sintomas...
1. A
perda de peso rápida de até 10% do peso inicial em 1 mês, sem estar fazendo
dieta ou exercício físico intenso é um sintoma frequente em pessoas que estão
desenvolvendo câncer, principalmente câncer de pâncreas, estômago ou esôfago,
mas que também podem surgir em outros tipos.
2. É
relativamente comum que pessoas que estão desenvolvendo câncer apresentem
anemia ou perda de sangue pelas fezes, por exemplo, o que leva à diminuição dos
glóbulos vermelhos e à redução de oxigênio no sangue, cansando cansaço intenso
mesmo quando se faz pequenas tarefas, como subir alguns degraus ou tentar
arrumar a cama, por exemplo. Esse cansaço também pode ocorrer em canceres de
pulmão, uma vez que o tumor pode tomar várias células sadias e diminuir a
função respiratória, levando a um cansaço que vai piorando progressivamente.
Além disso, pessoas com casos mais avançados de câncer também pode ter fadiga
logo de manhã após acordar, mesmo que tenham dormido toda a noite.
3. A dor
localizada numa determinada região é comum em vários tipos de câncer, como
câncer no cérebro, nos ossos, no ovário, no testículo ou no intestino. Na
maioria dos casos, esta dor não alivia com o repouso e não é causada por
exercício excessivo ou outras doenças, como artrite ou lesão muscular. É uma
dor persistente que não cede com nenhuma alternativa como compressas frias ou
quentes, somente com analgésicos fortes.
4. A
febre irregular pode ser um sinal de câncer, como leucemia ou linfoma, surgindo
devido ao sistema imune estar enfraquecido. Geralmente, a febre surge por
alguns dias e desaparece sem precisar de tomar remédio, voltando a surgir de
forma instável e sem estar ligada a outros sintomas como os da gripe.
5. Ter
variações intestinais, como fezes muito duras ou diarreia por mais de 6
semanas, pode ser um sinal de câncer. Além disso, em alguns casos também podem
surgir grandes alterações no padrão intestinal, como ter fezes muito duras
durante alguns dias e, em outros dias, diarreia, além de barriga inchada,
sangue nas fezes, náuseas e vômitos.
Essa
variação no padrão das fezes deve ser persistente e não ter relação com a
alimentação e outras doenças intestinais, como intestino irritável.
6. Os
pacientes que estão desenvolvendo câncer podem ter dor ao urinar, urina com
sangue e vontade de urinar com maior frequência, sendo sinais mais comuns
no câncer de
bexiga ou na próstata. No entanto, este sintoma também é comum
na infecção urinária e por isso deve-se realizar um exame de urina para
descartar esta hipótese.
7. O
surgimento de feridas em qualquer região do corpo, como boca, pele ou vagina,
por exemplo, que demoram mais de 1 mês para cicatrizar, também pode indicar
câncer numa fase inicial, pois o sistema imune está mais fraco e ocorre
diminuição das plaquetas que são responsáveis por ajudar na cicatrização de
lesões. No entanto, a demora para cicatrizar também ocorre nos diabéticos,
podendo ser um sinal de diabetes descontrolada.
8. A
hemorragia também pode ser um sinal de câncer, que pode acontecer na fase
inicial ou numa fase mais avançada, podendo surgir sangue na tosse, nas fezes,
na urina ou no mamilo, por exemplo, dependendo da região do corpo afetada.
Sangramento
vaginal que não é o da menstruação, corrimento escuro, vontade constante em
urinar e cólica menstrual podem indicar câncer de útero.
9. O
câncer pode provocar alterações na pele, como manchas escuras, pele amarelada,
manchas vermelhas ou roxas com bolinhas e pele áspera que causa coceira.
Além
disso, podem surgir alteração da cor, formato e tamanho de uma verruga, sinal,
mancha ou sarda da pele, podendo indicar câncer de pele ou outro tipo de
câncer.
10. O
surgimento de nódulos ou caroços pode surgir em qualquer região do corpo, como
mama ou testículos. Além disso, pode ocorrer inchaço da barriga, devido ao
aumento do figado, do baço e do timo e inchaço das ínguas localizadas nas
axilas, virilhas e pescoço, por exemplo.
11. Em
pacientes com câncer pode surgir dificuldade a engolir, provocando engasgamento
e tosse persistente, principalmente quando o paciente está desenvolvendo câncer do esôfago,
estômago ou faringe, por exemplo.
Ínguas
inflamadas no pescoço e ínguas, aumento do abdômen, palidez, suores, manchas
roxas na pele e dor nos ossos podem indicar Leucemia.
12. Ter
tosse persistente, falta de ar e voz rouca pode ser um sinal de câncer de
pulmão, de laringe ou tireoide, por exemplo. Tosse seca persistente,
acompanhada de dor nas costas, falta de ar e cansaço intenso podem
indicar câncer de
pulmão.
Em outros casos podem surgir sintomas que também podem indicar
câncer na mulher. São alterações no tamanho da mama, vermelhidão, formação de
crostas ou feridas na pele junto do mamilo e saída de líquido pelo mamilo, que
pode indicar câncer de mama.
A presença desses sintomas não indica sempre a existência de um
tumor, no entanto, podem sugerir a existência alguma alteração e, por isso, é
importante ir no médico assim que possível para avaliar o estado de saúde,
principalmente indivíduos com história de câncer na família.
No entanto, para
chegar ao diagnóstico correto é preciso fazer uma série de exames para
descartar outras hipóteses.
Autoras: Ana Carolina, Evelyn e Yasmin Almeida. Grupo 7
Referências
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3 ed. rev. Rio de Janeiro: INCA, 1999. 304p.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer: a patologia, causa e tratamento. Disponível em : <https://www.inca.gov.br/o-que-e-cancer> .
Autoras: Ana Carolina, Evelyn e Yasmin Almeida. Grupo 7
Referências
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3 ed. rev. Rio de Janeiro: INCA, 1999. 304p.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer: a patologia, causa e tratamento. Disponível em : <https://www.inca.gov.br/o-que-e-cancer> .
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