Há
milhares de anos, o ser humano faz o consumo de substâncias químicas, sendo
para rituais religiosos, para a cura de doenças, como veneno, ou para obter a
sensação de prazer, que é o caso das drogas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), droga é toda e
qualquer substância, natural ou sintética, que, introduzida no organismo,
modifica suas funções normais, atuando no sistema nervoso central (SNC), que
poderá causar o impulso em utilizar a substância de modo contínuo, causando a
dependência química, que definida pela OMS é uma doença mental
crônica caracterizada pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias
químicas psicoativas com repercussões negativas em uma ou mais áreas da vida do
indivíduo. É um estado psíquico e físico que sempre inclui uma compulsão de
modo contínuo ou periódico, podendo causar várias outras doenças crônicas
físico-psíquicas com sérios distúrbios de comportamento, como a esquizofrenia,
por exemplo. Pode também ser resultado de fatores biológicos, genéticos,
psicossociais, ambientais e culturais (problema multicausal). É considerada
hoje uma epidemia social, pois atinge toda gama da sociedade, da classe social
mais elevada à mais baixa.
Para a Classificação Internacional
de Doenças (CID -10), um diagnóstico de dependência química é confirmado
quando, pelo menos, três dos comportamentos abaixo estão presentes:
• Forte desejo ou senso de compulsão
para consumir a substância;
• Dificuldade em controlar o
comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou
níveis de consumo;
• Uma síndrome de abstinência quando
o uso da substância cessou ou foi reduzido;
• Evidência de tolerância, de tal forma que
doses crescentes são requeridas para alcançar efeitos originais;
• Abandono progressivo de prazeres
ou interesses alternativos em favor do uso de substâncias psicoativas;
• Persistência no uso da substância,
a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas.
Joabe Santos, Amanda Santos e
Maria Jenoveva (4).
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