ADOLESCENTE E CRACK. ADOLESCÊNCIA PERDIDA!!




Resultado de imagem para FIGURA DA DROGA CRACK


RESENHA DO ARTIGO: 
 Perfil de adolescentes usuários de crack e suas consequências metabólicas

    O referente artigo aborda perfil de adolescentes usuários  de crak e os efeitos metabólico  no organismo.  Com objetivo de estudar os perfil  dos   usuário de crak, as pesquisadora realizaram como método de pesquisa estudos descritivos exploratórios , qualitativo, o qual aplicaram questionário e análise de exames bioquímicos dos entrevistados, por meio de prontuários.
            A entrevista e analises de exames com 22 adolescentes internados para o tratamento de desintoxicação.


Perfil do jovem usuário de crack

            Segundo as pesquisadoras, o  uso do crack pelos jovens, são das regiões metropolitanas das cidades brasileiras, sendo que muitos desses usuários vivem nas ruas dessas metrópoles em situação de vulnerabilidade e risco social e de saúde. A condição desses jovens retrata o abandono dos órgãos governamentais a essa população não investindo em políticas públicas para recuperação dessa população. Isso reflete o aumento do uso de crack nos últimos anos.
           
Características do crack
            As pedras de crack são cristais de cocaína pura, preparadas após dissolução do alcaloide em solução alcalina, a qual altera suas propriedades químicas, sendo utilizada através do fumo.

Análise bioquímica dos pesquisados

            Foram realizados análise dos exames bioquímicos  de TGO, TGP e fosfatase alcalina em 15 pacientes e os índices de ureia e creatinina foram analisados de 11 pacientes. Os exames foram verificados em prontuários, como Transaminase Glutâmica Oxalacética (TGO), Transaminase Glutâmica Pirúvica (TGP) e fosfatase alcalina para possíveis alterações hepáticas, além de creatinina e ureia para possíveis alterações renais. Esses exames foram realizados no período inicial da internação por solicitação médica.
            Também as vias de uso do crack também foram analisadas neste estudo: 50% utilizavam o crack em cachimbos, 36,4% usavam o crack em latas e a restante relatou fazer o uso em papel de seda (13,6%).

RESULTADOS DOS   EXAMES
            Os resultados dos exames de TGO, TGP apresentaram níveis médios de 35,26 U/L e 40,66 U/L respectivamente, valores que se encontram dentro do adequado segundo valores de referência do laboratório onde foram realizados os exames (TGO = 0 - 40 U/L e TGP = 0 - 45 U/L). Entretanto, a fosfatase alcalina apresentou uma média de 133,28 U/L, valores acima dos níveis de referência (13 a 43 U/L). No presente estudo, os exames de ureia e creatinina apresentaram médias de 22,27mg/dl e 0,71mg/dl, respectivamente, encontrando-se assim, dentro dos padrões de referência.
            Os níveis elevados de fosfatase alcalina encontrados no presente estudo podem ser decorrentes de dano hepático causado pela intoxicação do crack, ou ainda a utilização de medicamentos usados para o tratamento da abstinência nos pacientes, como paracetamol, dipirona, anticonvulsivantes, entre outros (29). Para Mincis (27), a elevação sérica duas ou mais vezes o limite superior da normalidade dessas enzimas é um indicativo de dano hepático e não de alteração funcional do fígado.
            O artigo cita as baseado as pesquisas bibliográficas realizadas que as complicações relacionadas ao consumo de cocaína/crack no aparelho excretor e distúrbios metabólicos incluem: insuficiência renal aguda secundária, hipertermia, hipoglicemia, acidose lática, hipocalemia e hipercalemia.
            O resultado da pesquisa realizadas pelas pesquisadoras foi que  o perfil do usuário de crack é  jovem, nível de escolaridade baixo e sem emprego formal. O crack foi eleito a droga de preferência pela maioria dos pacientes (86,3%), seguida do pitico e da maconha. A maioria (95,4%) relatou mudanças quanto aos hábitos alimentares. A forma em que o crack era mais utilizado foi em cachimbos (50%).
 Quanto às alterações metabólicas, foi observado apenas o aumento na fosfatase alcalina, que pode indicar dano hepático.
            Entretanto, analisando as informações apontadas pelo artigo, seja referentes  as questões social e de saúde, percebe-se que consequências que o crack  faz no organismos desses jovens ficar debilitado, manifestando graves problemas patológicos.
            Conclui-se  que esses usuários  além de estarem em  abandono social em situação de extrema pobreza manifestado como  uma doença encravada na vida desses jovens como câncer maligno, há violação de direitos pelos gestores públicos potencializa essa patologia, somado  droga como o crak. Isso reflete em um país doente, por que o país que não investe em seus jovens é um país sem futuro e doente!!


Referencia:  Mariana Etchepare1 , Ediléia Rejane Dotto2 , Káthia Abreu Domingues3 , Elisângela Colpo4;  Perfil de adolescentes usuários de crack e suas consequências metabólicas;  Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 140-146, abr.-jun. 2011
Fonte de pesquisa:


Maria jenoveva





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