Algumas perguntas sobre doenças cardiovasculares, para aprofundar os conhecimentos e, também, testar o nível de saber.
OBS: as respostas encontram-se, no fim da página, após as perguntas, com fundo branco.
Perguntas
Pergunta 1: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é um processo fisiológico que pode levar à necrose de parte do músculo cardíaco. O que leva a ocorrer essa necrose? E qual é a causa principal?
Pergunta 2: Como é possível diagnosticar um infarto?
Pergunta 3: Assim que ocorre o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), uma fase inicial de seis horas inicia-se, e dentro desse período as enzimas séricas mantêm-se dentro dos intervalos de referência. Cite quais são essas enzimas séricas e o que ocorre após o intervalo de seis horas. Elas aumentam ou diminuem?
Pergunta 4: Os "marcadores bioquímicos" são a expressão bioquímica da lesão das fibras cardíacas, mas não indicam a etiologia do processo. Quais são alguns desses marcadores?
Pergunta 5: Por que a determinação da creatina quinase total não é mais recomendada para o diagnóstico de infarto do miocárdio?
Pergunta 6: Esquematize o aumento da glicemia no sangue, após a ingestão de um alimento.
Pergunta 7: Explique a diferença da presença de glicose no sangue e excesso de glicose no sangue
Pergunta 8: Como ocorre o processo de armazenamento de triacilglicerídeos no tecido adiposo?
Pergunta 9: Como a diabetes influencia nas doenças cardiovasculares?
Pergunta 10: Como o estresse pode desencadear uma doença cardiovascular?
Respostas
R1: Devido à falta de oxigênio e nutrientes, causada pela
diminuição do fluxo sanguíneo coronariano.
R2: O diagnóstico do infarto é feito de maneira indireta,
através dos sintomas do paciente, das alterações no eletrocardiograma e da
avaliação laboratorial.
R3: As enzimas séricas são: creatinaquinase, desidrogenase
láctica, aldolase, aspartato e alanina aminotransferase. O número dessas
enzimas se eleva.
R4: Aspartato aminotransferase – AST, creatina quinase total e
isoenzimas – CK, desidrogenase láctica total e isoenzimas – DHL, mioglobina, troponinas
- cTnT e cTnI.
R5: Por causa da ampla distribuição nos tecidos, resultando em
baixa especificidade.
R6: Glicose → 2 Piruvato → 2 Acetil CoA → Ciclo de Krebs→ 4CO2
+ 4H2O (condições aeróbicas)
Glicose→ 2 Piruvato → Ácido Lático (condições anaerábicas)
R7: A presença da glicose no sangue ativa o metabolismo dos
lipídeos, ou seja, sinaliza a necessidade de quebra ou síntese de lipídeos. No
excesso de glicose, no sangue, ocorre a sinalização de síntese e armazenamento
de lipídeos.
R8: Na via glicolítica, a diidroxiacetona fosfato é reduzida para
glicerol 3-fosfato, permitindo a esterificação de ácidos graxos sintetizados,
assim ocorrendo o armazenamento de ácido graxo como triacilgliceróis no tecido adiposo.
R9: A diabetes está ligada no descontrole dos níveis de açúcar
no sangue, que, devido à sua incapacidade na produção e/ou utilização da
insulina, leva ao quadro de acúmulo de placas de gordura nos tecidos, aumento
do colesterol, e outras substâncias nas paredes das artérias que podem
restringir o fluxo sanguíneo.
Devido aos efeitos da doença diabetes, doenças
cardiovasculares podem surgir como efeito colateral.
R10: O organismo dos seres vivos apresenta o efeito de “fuga ou
luta” para enfrentar situações de perigo. Para os seres humanos, esse mecanismo
é complicado para enfrentar perigos reais ou de fantasia.
O cortisol (hormônio responsável para ativar esse mecanismo)
está no centro desse processo, e é responsável pelo aumento da pressão arterial
e o nível de açúcar no sangue.
Esse processo produz energia para “brigar” ou “fugir” da
situação que ativou esse mecanismo.
Sabendo disso, ao se provocar muitas situações de estresse, o
indivíduo sempre vai estar ativando o processo de liberação de açúcar no sangue
(mecanismo de fugir ou lutar) e um aumento da pressão arterial.
Consequentemente, devido ao aumento da pressão arterial, o músculo cardíaco
sofrerá excesso de atividade.
Autores: Raul Wayne Lemos e Thaynara Maria Teodoro Pereira. Grupo 13.
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