O que é Paralisia Cerebral?!




A Paralisia Cerebral (PC) foi descrita pela primeira vez no ano de 1843 pelo ortopedista inglês William John Little, que em seu estudo analisou 47 crianças que possuíam espasticidade e apresentavam: (1) apresentação pélvica, (2) prematuridade, (3) dificuldade no trabalho de parto, (4)demora em chorar e respirar ao nascer, e (5) convulsões e coma nas primeiras horas de vida (PIOVESANA et al., 2002; MORRIS, 2007 apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p.7). 
De acordo com Santiago et al. (2008, p.47) a paralisia cerebral é uma encefalopatia crônica infantil, cujas características são passíveis de serem observadas por ocasionarem distúrbios motores, os quais possuem caráter não progressivo. A manifestação ocorre antes dos três anos de idade, isto é, quando o cérebro ainda está em desenvolvimento. Os distúrbios que predominam são: De motricidade, tônus e postura, onde um déficit cognitivo poderá estar ou não associado.
Conforme descrito nas Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral (2014, p. 7-8), os profissionais da saúde vem buscando conhecer melhor sobre a doença, para que possam prevenir e minimizar sequelas e potencializar as capacidades desses indivíduos.
A PC acontece devido a um distúrbio não progressivo, durante o desenvolvimento do cérebro fetal, e é caracterizada por um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e postura, essa desordem pode gerar limitações graves para o sujeito. Também pode vir acompanhada de distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação, comportamental, por epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários, que podem ser minimizados com a prescrição de tecnologia assistiva (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 9).
A PC deve ocorrer antes de a criança ter as funções como andar e manipular objetos desenvolvidas, portanto os primeiros 2 e 3 anos de vida são os períodos mais críticos para a PC (ROSENBAUM et al., 2007 apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 9).

REFERÊNCIAS:

ARAÚJO e GALVÃO. Desordens Neuromotoras. In Cavalcanti e Galvão. Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2007, p.328-330.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de Atenção à pessoa com Paralisia Cerebral. Brasília, Distrito Federal. 2014.

Postagem feita por: Roberta Rosa e Paula Vañó Ivorra

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