Históricos cada vez mais frequentes de depressão em pacientes com Lúpus mostram que alterações bioquímicas causadas por citocinas contribuem para o desenvolvimento dos sintomas neuropsiquiátricos.
Em decorrência das inflamações, as citocinas se ligam ao sistema nervoso central por meio de difusões, transportes ativos por transportadores específicos no epitélio cerebral, por ativações de células endoteliais e também por liberação de mensageiros no parênquima cerebral. Entende-se que, um substrato neuronal formado por neurônios, astrocitócitos e micróglias possuem capacidade de produzir, expressar e aumentar sinais de citocinas e que os mesmos constituem a base da patofisiologia dos distúrbios neuropsiquiátricos.
A ativação de uma enzima conhecida como Indoleamina 2,3-dioxigenase ou somente IDO, provocada pela degradação do Triptofano mantém uma ligação entre ativação imune e sistema serotoninérgico. Incitada por citocinas pro-inflamatórias a IDO converte Triptofano em Quinurenina (KYN) e logo após convertido em outros compostos considerados neurotóxicos. É entendido que o aumento de KYN está associado à depressão e que o declínio da razão TRP/KYN está correlacionada com o surgimento dos sintomas depressivos em pacientes com Lúpus.
[REFERÊNCIA]
Autores: Camila Marchi, Mayke Silva e Nathália Scremin. Grupo 05.
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