O diagnóstico de Lúpus é bastante subjetivo, uma vez que apenas os exames laboratoriais e de imagem não garantem qualquer uma das modalidades da doença. É necessário que ocorra uma anamnese detalhada, que se afirmam fatores ambientais e genéticos, exames físicos completos – o que enseja para a competência do diagnóstico clínico.
A American College of Rheumatology, coloca que, para que o diagnóstico possa se estabelecer e/ou interrogar-se, é necessário que se cumpram de quatro a onze critérios pré-estabelecidos. Destaca-se aqui os relacionados a alterações metabólicas:
➥ Alteração neurológica: Subdividida em convulsão e ou psicose, se aparecerem na ausência de fármacos estimulantes ou alterações metabólicas tais como uremia, cetoacidose e distúrbios hidroeletrolíticos.
➥ Processo inflamatório: está diretamente relacionado a alterações do perfil lipídico e ao metabolismo de lipoproteínas.
Sobre a dinâmica de dislipoproteinemia, especificamente relacionadas ao LES, a caracterização ocorre por maiores níveis de triglicerídeos (TG) e de lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) associado a menores níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL).
É importante ressaltar que, mesmo na doença ativa, quanto na doença inativa, os níveis de alterações lipídicas existem, mas quanto maior for o nível de inflamação estabelecido, maiores eles são, caracterizando assim, o Lúpus como uma doença que promove um perfil de lipoproteínas proteaterogênico (proteaterogênico diz respeito pré-disposição para a formação de ateromas – placas de gordura que se acoplam nas paredes das artérias).
Autores: Camila Marchi, Mayke Silva e Nathália Scremin. Grupo 05.
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