Durante a gestação o nível de estrogênio é prevalente e está aliado ao perfil de citocinas Th2, que é fundamental para a tolerância da mãe ao feto e para a manutenção da gravidez. No quadro clínico do LES, a gestação é relativa a ativação da doença, isso porque normalmente pessoas com essa patologia apresentam aumento da hidroxilação de estrógenos em 16-α-hidroxiestrona e estriol, essencial para produção da IL-10.
Assim como existem estudos revelando que doses elevadas de estrogênio exógeno podem agravar o quadro clínico, também existem outros que identificam mulheres com níveis de estradiol e progesterona baixos, provocando o aumento de estrogênio e progesterona no terceiro trimestre e baixo nível de atividade da doença. Tais estudos trazem questionamentos acerca da possibilidade do estrogênio e progesterona suprimirem ou não a atividade da doença.
O estrogênio incita a secreção de prolactina (hormônio polipeptídico secretado pela glândula pituitária anterior) que por consequência tem o nível elevado durante a gestação e também no período de lactação. A prolactina apresenta efeitos sobre as células B e T, além de possuir diversos efeitos no sistema imune, estimulando sua resposta.
Essas elevações (aumento e diminuição) hormonais causadas pela gravidez podem por consequência agravar os sintomas do Lúpus. E os efeitos instigados pela gestação com a alta quantidade das citocinas Th2, bem como IL-4 e IL-10 podem provocar as manifestações do Lúpus que baseiam-se na resposta imune humoral.
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Autores: Camila Marchi, Mayke Silva e Nathália Scremin. Grupo 05.
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