A hipertensão arterial sistêmica (HAS), usualmente chamada de pressão alta, é uma patologia crônica considerada um problema de saúde pública, não somente no Brasil, mas em rede mundial de saúde, em decorrência de sua elevada prevalência e dificuldade no controle.
Tal doença é causada por uma força exercida pelo sangue contra as paredes dos vasos e uma hipertrofia ventricular. A HAS acaba acometendo o lado esquerdo do miocárdio, denominando então a Hipertensão Arterial Sistêmica.
A pressão arterial pode estar envolvida por eventos multifatoriais, porém pode ser determinada pelo débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP), nos indivíduos que possuem a hipertensão arterial possuem uma variação nesse mecanismo, sendo que o DC tem uma resposta simultâneo ao RVP que determina o nível da pressão arterial.
Como a hipertensão leva a uma hipertrofia ventricular esquerda pelo aumento da pressão, inicia-se uma dilatação do ventrículo resultando no aumento da espessura da parede ventricular esquerdo, que aumenta de modo desproporcional o tamanho total do miocárdio. Após um tempo, a parede ventricular esquerda atribui à câmara uma rigidez prejudicando o enchimento diastólico que proporciona uma dilatação do átrio esquerdo. Com essa dilatação atrial ou ICC, acaba desenvolvendo uma fibrilação atrial.
O DC, pode ser determinado pela contratilidade e o relaxamento do miocárdio, na projeção em que ejeta sangue, o volume do sangue que percorre pelo sistema e a frequência cardíaca. A RVP, pode ser delimitada por mecanismo de vasoconstritor e vasodilatador, como o sistema renina-angiotensina-aldosterona, o sistema nervoso simpático e modulação endotelial. Em pacientes com uma hipertensão arterial, estão sujeitos a uma elevação do débito cardíaco.
Está relacionado também com alterações intracelulares ligados a íons de sódio e cálcio, com fatores que desencadeiam uma obesidade, a ingestão em excesso de álcool, e baixa ingestão de potássio e cálcio e a apnéia do sono.
Em alguns pacientes hipertensos jovens, apresentam elevado DC e uma RVP diminuída, que neste caso é chamado de hipertensão hiperdinâmica. A grande maioria desses indivíduos vão apresentar um quadro de taquicardia em repouso, enquanto outros apresentam uma alta pressão arterial sistólica e de volume de curso do sangue. Crê-se que a causa da hipertensão seja decorrente de um excesso de estímulo, ocasionado pelo sistema nervoso simpático no miocárdio.
Fonte:
CUNHA, Marcio C. Hipertensão arterial sistêmica. 2004. Disponível em: <https://apmpiracicaba.com.br>.
SANJULIANI, Antonio Felipe. Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Revista da SOCERJ, v. 15, n. 4, 2002. Disponível em: <http://www.rbconline.org.br/wp-content/uploads/a2002_v15_n04_art 02.pdf>.
Grupo 9: Juliani; Laísa; Tatiane.
Comentários
Postar um comentário