A hipertensão arterial sistêmica geralmente não apresenta sintomas ou desconforto físico, sendo denominada por alguns especialistas como uma patologia “assassina silenciosa”, em decorrência disso muitos portadores de HAS não se comprometem com o tratamento, pois não há impedimento da realização de suas atividades diárias.
No entanto em alguns pacientes há manifestação como a dor de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço, que pode estar associado à uma crise hipertensiva (elevação severa da pressão arterial e/ou lesão aguda e progressiva em um órgão), geralmente em casos de estresse.
Quando a hipertensão arterial não é tratada e passa para o estágio de grave ou prolongado, os pacientes apresentam fortes dores de cabeça, vômito, dificuldade respiratória (dispnéia) ou falta de ar, agitação e visão embaçada, em virtude de lesões que afetam o cérebro, olhos, coração e rins.
- MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL (PA) A posição recomendada para a medida da PA é a sentada. Entretanto, a medida da PA na posição ortostática deve ser feita pelo menos na primeira avaliação, especialmente em idosos, diabéticos, pacientes com disautonomias, alcoólicos. Seguidos por orientações médicas.
- TAMANHO DO MANGUITO PARA A MEDIDA ADEQUADA DA PA Um dos aspectos mais importantes para garantir a eficácia das medidas de pressão arterial é a utilização de manguitos de dimensões recomendadas para o uso nas diversas faixas etárias e locais de medida da PA. A utilização de aparelhos de pressão com manguitos de dimensões fora das recomendadas acarretará imprecisão dos resultados obtidos.
- A IMPORTÂNCIA EM CONSIDERAR EM CRIANÇAS, ADULTOS, GESTANTES E IDOSOS (orientações especiais)
- CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.
Devem-se considerar no diagnóstico da HAS, além dos níveis tensionais, o risco cardiovascular global estimado pela presença dos fatores de risco, a presença de lesões nos órgãos-alvo e as comorbidades associadas. É preciso ter cautela antes de rotular alguém como hipertenso, tanto pelo risco de um diagnóstico falso-positivo, como pela repercussão na própria saúde do indivíduo e o custo social resultante.
Em indivíduos sem diagnóstico prévio e níveis de PA elevada em uma aferição, recomenda-se repetir a aferição de pressão arterial em diferentes períodos, antes de caracterizar a presença de HAS. Este diagnóstico requer que se conheça a pressão usual do indivíduo, não sendo suficiente uma ou poucas aferições casuais.
A aferição repetida da pressão arterial em dias diversos em consultório é requerida para chegar a pressão usual e reduzir a ocorrência da “hipertensão do avental branco”, que consiste na elevação da pressão arterial ante a simples presença do profissional de saúde no momento da medida da PA.
CLASSIFICAÇÃO DA PA EM ADULTOS
*Os valores limites de pressão arterial normal para crianças e adolescentes de 1 a 17 anos constam de tabelas especiais que levam em consideração a idade e o percentil de altura em que o indivíduo se encontra.
REFERÊNCIAS
MANTOVANI, Maria de Fátima et al. O significado e a representação da doença crônica: conhecimento do portador de hipertensão arterial acerca de sua enfermidade. Cogitare Enfermagem, v. 13, n. 3, 2008. Disponível em: <http://www.re dalyc.org/html/4836/483648980003/>
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica nº 15 - Brasília DF, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica 15.pdf>.
SBH, Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sintomas. São Paulo, 2017. Disponível em: <http://www.sbh.org.br/geral/sintomas.asp>
GRUPO (9) Juliani, Laísa, Tatiane.
Comentários
Postar um comentário