HAS: Fatores de risco e a correlação com o estilo de vida!



           A incidência de hipertensão arterial sistêmica tem tido um aumento contínuo devido os hábitos e o estilo de vida da população, que muitas vezes geram fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

» Dentre os fatores de risco estão: alimentação inadequada, principalmente o consumo de excessivo de sal, obesidade, sedentarismo, ingestação de álcool e tabagismo, bem como o uso de anticoncepcionais. Além dos fatores não modificáveis que se encontram a idade e a hereditariedade.

Com o envelhecimento por exemplo, ocorre a alteração de algumas propriedades do organismo, incluindo a aorta a qual tem papel essencial para o possível desenvolvimento da doença. A complacência aórtica diminui, necessitando de uma maior pressão arterial sistólica para ejetar o mesmo volume de sangue.

Na obesidade, uma doença crônica que engloba diversos fatores como: sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos, caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou sedentarismo, o qual é um fator predisponente para a hipertensão.

Portanto, o desenvolvimento da Hipertensão Arterial Sistêmica está ligado aos fatores de risco desenvolvidos por hábitos ou fatores biológicos. Alguns podem ser evitados, tratados e controlados, enquanto outros devem ser acompanhados sua  manutenção e para a prevenção do desenvolvimento da doença.



CURIOSIDADE SOBRE A HAS: VOCÊ SABIA?

     - A HAS é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo causador por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC), 25% das mortes por doença arterial coronariana, em combinação com o diabetes, e 50% dos casos de insuficiência renal.



REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica nº 15 - Brasília DF, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica 15.pdf>.

MIRANDA, Roberto Dischinger et al. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento. Rev Bras Hipertens, v. 9, n. 3, p. 293-300, 2002.

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde. Linha guia de hipertensão. – Curitiba: SESA, 2014. p. 48 ISBN 978-85-66800-03-6

SILVA, Jorge Luis Lima; SOUZA, Solange Lourdes de - Fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica versus estilo de vida docente. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004.


GRUPO (9) Juliani, Laísa, Tatiane.

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