Epidemiologia da Paralisia Cerebral


A PC é a causa mais frequente de deficiência física grave na infância e atinge uma média de duas crianças a cada 1.000 nascimentos em todo o mundo. As transformações que vem ocorrendo na área da saúde, aonde a doença deixa de ser o foco, para salientar a identificação do impacto funcional de maneira individualizada decorrente da PC (MANCINI, 2011 apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 8).
A PC possui um grupo heterogêneo quanto a etiologia, sinais clínicos e a severidade
de comprometimentos. Para a etiologia são considerados os fatores pré-natais como
infecção congênita e falta de oxigênio, os fatores perinatais como anoxia neonatal e
eclampsia e os fatores pós natais que seriam as infecções e traumas
(PIOVESANA et al., 2002 apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p.8).

Para Araújo e Galvão (2007, p. 328): “as causas mais comuns estão associadas a
malformação do SNC, fatores genéticos, infecções congênitas (rubéola, toxoplasmose,
sífilis, herpesvírus 2), encefalopatia hipóxico-isquêmica e encefalopatia neonatal e
encefalopatia bilirrubínica (kernicterus) além de meningoencefalites, traumas
cranioencefálicos e semi-afogamentos”. As autoras ainda afirmam que para os
prematuros com peso menor que 1.500 kg a incidência é de 25 a 31 vezes maior.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de Atenção à pessoa com Paralisia Cerebral. Brasília,
Distrito Federal. 2014.

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