AS DROGAS E OS EFEITOS METABÓLICOS NO ORGANISMO HUMANO

                           

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          Droga de Abuso/ Droga de uso abusivo

    
 Conceito

                
 O termo “drogas de abuso” ou “drogas de uso abusivo” refere-se a qualquer uso de drogas que venha a ferir as normas sociais ou legais vigentes em determinada época, em determinada sociedade, e engloba desde o uso de drogas lícitas, como o consumo de bebidas alcoólicas durante o trabalho, até o uso de medicamentos sem prescrição médica. Entretanto as drogas de abuso são frequentemente ilegais devido aos seus efeitos colaterais e levar a  mudanças de comportamento e porque promover  à dependência química, física e psicológica. Incluem-se  desde o uso de drogas ilícitas como maconha, heroína  até o uso inadequado de drogas lícitas como o álcool e o uso de remédios.



 Cinco maneiras pelas quais as drogas conseguem entrar no organismo:
  1.     via oral
  2.      pelo contato
  3. .      pela pele ou olhos,
  4.         por inalação ou por aspiração,
  5. .       por injeção.

 O modo pelo qual se administra uma droga pode determinar a probabilidade de que esta desenvolva seu potencial e passe a ser usada de forma excessiva.

DEFINIÇÃO QUÍMICA DAS DROGAS – REAÇÃO NO METABOLISMO
            

As drogas, em geral, são ácidos ou bases fracas e, portanto, se dissociam em solução, dependendo do pH do meio em que se encontram. Para que possam ser “conduzidas” pela circulação sanguínea é importante, que as drogas sejam eletrólitos fracos. Mais da metade do corpo é constituído de água, portanto isso facilita muito o transporte das drogas, que são eletrólitos fracos.

2.1. Ação da droga por via oral
           
Ao tomar uma bebida alcoólica, um comprimido, um chá de cogumelo, a droga entra no organismo por via oral. Ela passa por todo o sistema digestivo, até ser absorvida nos vasos sanguíneos das paredes do intestino. Ela deve ser resistente às enzimas salivares e aos ácidos presentes no estômago, senão será destruída. Seus efeitos são mais fracos aparecendo após 20 ou 30 min.


2.2. Ação da droga por contato
             
Algumas drogas, como por exemplo o LSD, podem ser pingadas no olho ou em uma parte úmida da pele. Entram no organismo por contato, o que as faz agir mais rápido do que por via oral. As reações aparecem 5 a 10 minutos após o contato.


2.3. Ação da droga por inalação
           

Quando a droga é inalada, seus efeitos aparecem ainda mais rápido. Cerca de 3 a 5 minutos. A cocaína e a heroína são utilizadas assim, sendo aspiradas pelo nariz e absorvidas pelos vasos sanguíneos das fossas nasais.


2.4. Ação da droga por aspiração
            

 Algumas drogas podem ser aspiradas, como, por exemplo, um cigarro normal, de maconha ou crack. A droga vaporizada entra nos pulmões e é absorvida de imediato pelos vasos sanguíneos dos alvéolos do pulmão. Daí o sangue com a droga é bombeado para o coração e segue para o cérebro. Seus efeitos aparecem após 7 a 10 segundos.


2.5. Ação da droga por injeção
            

 As drogas injetáveis como cocaína, morfina, heroína e outras e entram diretamente na corrente sanguínea. É um meio rápido e eficaz para sua absorção. Os efeitos aparecem após 15 a 30 segundos.




           INTERAÇÃO DAS DROGAS COM A CÉLULA


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As drogas interagem com células através de estruturas especializadas já existentes para as funções regulares, ou seja, a superfície de um receptor.  Agem como os primeiros mensageiros de sinais para os receptores. A interação entre uma droga e um receptor é detectada e transmitida para as estruturas intracelulares e os processadores. O receptor e o processador estão frequentemente acoplados através das proteínas G. A recepção e transmissão de um sinal de um determinado receptor acoplado a uma proteína G poderia, por exemplo, provocar o aumento da quantidade de cálcio. Outros receptores podem usar suas respectivas proteínas G para provocar mudanças na produção do composto cAMP (adenosina monofosfato cíclica). O cálcio (Ca) e o cAMP funcionam como os segundos mensageiros e continuam o processo de transmissão de sinais. As reações celulares aos estímulos do receptor variam de acordo com o tipo de célula.  Algumas células podem reagir aumentando ou diminuindo o número de receptores na superfície da célula. Outras modificam a produção e/ou liberação de um produto químico. Este último tipo de célula pode atuar como um sinal para outras células, em alguns casos, até mesmo a própria célula emissora pode responder ao sinal. Fonte: Longenecker, 1998



REFERENCIAS: 
Data da pequisa: 14/02/2020

Maria Jenoveva

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